sábado, 10 de março de 2007

sensivel ao infinito de dolorosos prazeres que é estar aqui enquanto tudo desmorona. sensível às lágrimas que caem de teus olhos e me fazem chorar também, numa incerteza absurda que me choca a entregar um ultimato: "acredita ou não". é preferível calar em meio a tantos demonios de guerra e não meter a colher na briga.

separavalmente pra mim
separável mente? pra mim?
separável? mente pra mim.

me faz deixar de acreditar, porque eu preciso sair da parede e impor as exigencias necessárias para ir além do maleável desejo que tens de separar-se de mim. cruzar a fronteira que separa o meu pedaço do teu território e deixar em branco o espaço que ficava entre o teu olhar e o brilho ds meu olhos. a admiração se foi, junto com o medo - a... era inevitável não sentí-lo em tua presença.

Mas então você se foi e mentiu. errou e desistiu. sua falta foi por omissão. predisposto você ria, dizendo "tolice", pis era fácil ir dormir e acordar no mesmo metro quadrado, preso pelas mesmas paredes. pela janela eu inspirei e expirei thc escondido. nesse mesmo cubículo eu amaldiçoei vocÊ, chamando-o "meu filho"

era uma tentativa de dizer que você era igual a mim? filho de você próprio,deixava de exercer a autoridade requerida para bater e, por isso, levou de volta. um murro, um empurrão, um arranhão, um grito, milhares de palavrões e um ódio que perdurou durante muito tempo no meu.

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