domingo, 1 de abril de 2007

vislumbrar o infinito caótico de mim, tonto. olhar é repetir e viver se traduz em paralisia. sou mesmo eu? aquele que esconde, apesar de sentir. não há fardo maior há ser carregado além das linhas de outrora. não há como transgredir as regras do tempo - adequar-se aos inicios e fins.

sem propósitos, descontrole. uma mão desgovernada a me reprimir. minha autodefesa me tinha como alvo, apesar de te atingir. uma tarde, odores e brincadeiras. só você põe cores no passado, unicamente por ter estado lá - percepção e delicadeza - obrigado.

agora o sangue que escorre vem de mim. agora a terra também pesa sobre MEU corpo. ela sabe. eles sabem. e aos poucos pago pelo crime de não conseguir reagir a tudo que me impuseram. resistir é sinônimo de necessidade (sem você).

quero teu ultimo suspiro - aceito. "a partir de agora" mas "já é tarde demais". arrependimentos tardios me trazem a ti. Abel ou Caim?